Tamires caiu de altura de 30 metros e morreu antes de ser levada para hospital (Foto: Globo News)
Os dois funcionários que operavam o brinquedo Queda Livre, onde uma estudante de 19 anos sofreu um acidente e morreu na madrugada desta sexta-feira (18), foram autuados em flagrante por homicídio culposo (sem intenção de matar). Eles foram soltos após pagamento de fiança de R$ 1.000.
A estudante Tamires Leite da Silva caiu de uma altura de 30 metros no Queda Livre, que estava montado no Parque de Exposições de Juiz de Fora. No local, acontecia uma festa country.
O brinquedo pertence à empresa Maxtreme Atrações Interativas, com sede em São Paulo. Os funcionários autuados em flagrante são André Ribeiro Dietriche, de 26 anos, e Dalmo Fernandes Maria, de 43.
Dalmo disse que quando a plataforma em que estava a estudante era içada, percebeu que uma das quatro cordas que prendem a rede estava entrelaçada de forma errada. Ele então decidiu descer o guindaste - e, conseqüentemente, a rede - para tentar resolver o problema. O outro operador não teria percebido o que acontecia e, por isso, autorizou o salto da jovem.
André, por sua vez, alegou que a corda de segurança que prendia Tamires se soltou quando ela começou a dançar com o início do show da cantora baiana Ivete Sangalo. O delegado Rodrigo Rolli entendeu que houve falha de comunicação e autuou os dois por homicídio culposo.